sexta-feira


Estou farto dos mesmos vícios. Do mesmo sangue, do mesmo sonho !
Quero uma mão cheia de vida .
Quero um dia a deriva num universo disperso
Na rima dum verso
Na gota que cai no caminho inverso
No olho que chora por sentir falta de alguém
No caminho da vida por onde se vem
A atracão do inicio, o fogo de artificio
Quando soltava para saciar o vicio
O momento propicio, vivido de ultima hora
São tantas as perguntas que questiono agora
Arranquei a folha que ficou para a historia.
Não vou esquecer nem apagar da memória,
Não sabes, sente. Não sabes, vais.
Os opostos atraem-se e nós somos iguais
Hoje sorriu a chorar, a engolir a solidão
Só sinto arames farpados quando piso este chão
És flor cujo o pólen tem veneno
Sou as lágrimas que crescem pelo o meu rosto sereno.

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