segunda-feira

Por uma noite

Não espero, não paro, reparo e encaro com vontade
Disparo em direcção a ti num tiro de ansiedade
Cultura segura que segura a minha mão
Das-me prazer e amor e levas-me o coração
Foges daqui com ele trancado numa angustia perfeita
Podes não ter reparado mas escolhi te, és a eleita
Entraste sem convite e agora não queres,
Sair daqui num palpite, de outras mulheres
Preferes ficar a meu lado num futuro incerto
Não é correcto ficares presa tipo a tinta do tecto
És o cato que me cativa a vida da agua luza
Posso dizer que fui assalto e tu foste a intrusa
Perfeitamente, eu estou de acordo contigo
De repente dou comigo a já ir no umbigo
A tua roupa espalhada numa noite de amor
Os nossos corpos colados por causa do suor
Na minha cama eu te via a magia acontecia
Tu me querias e eu não te temia
Movimentos desencontrados
Gemidos descontrolados
Ouvi novos sons que me arrepiavam por todos os lados
Eram gritos de dor, gritos de prazer
Gritos de quem já não sabia o que iria acontecer.
E assim foi mais uma noite de loucura e paixão
Onde no meio das palavras só fala o coração!

5 comentários:

  1. A minha narração só por si, é fraca e imcompleta. E no entanto quantas palavras sobre ti consigo encaixar, construindo, completando, este texto.
    És a força do ser que um dia teve que rumar contra a maré,e com unhas e dentes agarrar-se a um presente, recusando o passado.
    Que de tanto lutar já és parte da batalha, e estas para alem da derrota, ou da vitória. És guerreiro, és soldado, és a causa de lutar, com braços de ferro, em espadas de aço, em boemios corpos, outrora teus.
    E vejo-te para além do nevoeiro da madrugada, figura indestinta, mas determinada, porque o teu sorriso numca morreu, tão pouco esmoreceu, e assim numca findou a alvorada daquele sentimento (nosso) que em mim nasceu.
    Que por ser tao teu, jamais me pertenceu, e no entanto nos custa horas, frente a frente, sem nada dizer, em que apenas tocas a minha alma e me matas as magoas, e eu encosto o teu ser ao meu coração e te curo as feridas. Doces tempos de cumplicidade em que nas bocas de quem vê fala a inveja
    daquilo que nos une, aqui e em pensamento, fundidos, encaixados, num abraço que repartimos, num mundo que criamos, em que as palavras são os beijos que
    numca nos faltam.
    E as gratas brincadeiras, gargalhadas que discretamente me roubas, e sem que ninguem saiba, retribuis, é uma vida á parte.
    Uma parte do que sou, nasceu contigo. Nos caminhos da vida, que tão bem conheço, que tão bem lembro.
    E continuarás sempre a ser só meu $

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  2. Lol adorei a parte dos gemidos descontrolados:)

    trengo
    confesso escreves bem:)

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